Perigosa tolerância com a extrema-esquerda no Brasil

O Terminal Rodoviário de Pinheiros, em São Paulo, foi alvo de um ato terrorista que deveria alarmar toda a sociedade nacional. Uma bomba caseira explodiu em uma das plataformas, com um panfleto exaltando o maoismo e a “Revolução Democrática”, atribuídos ao autodenominado “Partido Comunista do Brasil”. Felizmente, não houve feridos, mas o potencial destrutivo e a audácia dos responsáveis são inegáveis.

É honestamente revoltante constatar que, enquanto extremistas de esquerda plantam bombas em locais públicos, colocando em risco a vida de cidadãos inocentes, nosso poder judiciário fecha os olhos para os riscos do pensamento doentio e deturpante, característico desses elementos. Pior ainda, é possível observar uma disparidade gritante no tratamento dado a atos de natureza distinta. Débora dos Santos, mãe e cabeleireira, segue desde 2023 presa por escrever “perdeu, mané” com um batom na Estátua da Justiça durante o dia 8 de janeiro.

Enquanto isso, não é difícil encontrar portais maoístas na internet que publicam manifestos chamando a classe trabalhadora e os camponeses à luta armada. Em nenhuma sociedade minimamente sã deve haver tolerância com qualquer forma de extremismo que ameace a ordem pública e a segurança da população. A segurança e a estabilidade nacionais dependem de uma postura inequívoca contra aqueles que buscam subverter a ordem democrática por meio do terror, dentro, ou fora da liberal democracia.

Permitir que grupos extremistas ajam impunemente é abrir caminho para a desestabilização e o caos. Chegou a hora da justiça demonstrar seu papel e coibir quaisquer iniciativas que promovam desordem, crime e violência, isso em qualquer movimento político.

Autor: João Guilherme.

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