Capítulo I: Introdução ao Integralismo e à FIB.
A primeira parte da obra é organizada em vinte e três tópicos muito parecidos com textos catequéticos (de perguntas e respostas).
(Tópico I – Do ponto I a VI)
Nestes tópicos iniciais está as explicações do Fundador do Integralismo, suas pretensões e sua estética indistinguível: o sigma, a saudação, a camisa-verde.
O Sigma, sinônimo de integralidade, a soma das pequenas coisas em algo maior, a letra que simboliza em exatidão o Ideal e o Homem Integral.
A saudação, num mesmo dizer, reúne a cordialidade e a caridade junto ao combate e a coragem ligada às raízes desta Terra, ainda nas nações indígenas, resgatada para lembrar ao passado que nele está o novo amanhã.
À camisa-verde está dedicada dois tópicos: o primeiro se assimilando ao tema técnico de aquisição deste artefato de militância; e o segundo tópico, focado no sentido mais profundo do uso da camisa-verde. O verde, que remete a esperança, e, como enfatiza no texto, nos dizeres de Venceslau Junior: “… porque vê na camisa-verde a última esperança que resta a sua Pátria.” Para além de um mero conhecedor, simpatizante inquieto, é o selo do autêntico integralista, alguém que se colocou disposto totalmente em nome de “Deus, Pátria e Família”.
Lembrando: o autor não foge do tema da contemporaneidade. Sendo assim, enquadra este assunto dentro do recorte de nosso tempo.
(Tópico II – Do ponto VII ao XXIII)
Do sétimo ponto adiante, o autor extrai os escritos diretamente do Portal Nacional, o site oficial da Frente Integralista Brasileira. (Especificamente da sessão de “perguntas e respostas”).
No sétimo ponto se desenvolve o nosso lema “Deus, Pátria e Família”, que infelizmente, foi usurpado pelo nosso ex-presidente, Jair Bolsonaro, um liberal. Tendo suas bases, pelo menos no Brasil, muito anteriores ao Integralismo, o lema que confortou em seu leito final o Presidente Afonso Pena, morrendo em decorrência da Gripe Espanhola. O esquecimento (pode ser também ostracização) ou ignorância ao fato é artimanhas das cátedras e jornais corrompidos. O significado da Bandeira Integralista (símbolo de nossa ideia) com o Sigma já explicado anteriormente, e com as Branco e Azul, uma suma sobre a união, a nitidez/clareza do ideal pregado e harmonia das forças nacionais.
Os tópicos nove ao dezessete traze, respostas a dúvidas mais comuns de cunho social, político e até sobre a confessionalidade do Movimento.
Do décimo oitavo ponto ao último, esclarece, o que é a Frente Integralista, suas origens, fundamentos, princípios e organização, desde o funcionamento de núcleos até a estrutura administrativa interna.
As lições
O ser integralista, faz-se um camisa-verde alguém ciente das necessidades da Pátria, alguém disposto a sacrificar o vício, o ego em nome da virtude e da honra, repondo seu espírito no seu legítimo lugar de domínio, aonde está sobre a matéria, este aspecto é por onde flui toda nossa axiologia.
Sacrificar-se quando é necessário, se for pelo o que realmente importa, no meio do vale de lágrimas onde a derrocada é constante, isto é: no declínio moral de uma civilização. Neste momento (ou em qualquer outro) surgem homens de brio que mesmo no extraordinário íntimo do seu ser, possam fazer algo diferente. As inúmeras batalhas parecem estar perdidas mas, a Guerra nunca acabou.
Integralistas! Este é o nosso momento de ouro! Pois, no caos das trevas anárquicas, erguer-se-ão cidadãos, profissionais e pais exemplares; somos uma escola de civismo, dentro de nossas fileiras haverá um verdadeiro exercício de disciplina, e todo aquele será irradiado para o além do “eu”. Veremos, pouco a pouco, uma nova ordem social, de hierarquia inabalável, pois, nas maiores pelejas, se emprega o mais árduo esforço e nele prosseguiremos e triunfaremos.
O Capítulo III
Divido em três sessões; estudos históricos, doutrinários e atualidades.
O autor convida o leitor, de integralista a adversário, a conhecer uma série de livros para um estudo mais aprofundado.
Algo que pode chamar a atenção a primeiro momento é a adição da obra “Integralismo: Tradição, moralidade e política em solo brasileiro” do Doutor (e Reverendo) Daniel Arthur Branco, que mesmo não sendo integralista, foi incluído devido a sua honestidade com o Sigma. Segundo o autor, outro fato inusitado são as obras em prelo: uma obra sobre o envolvimento dos integralistas na Segunda Guerra, outra sobre a relação do Integralismo e o Nacional-Socialismo em terras brasileiras e um trabalho recentemente lançado do companheiro Victor Emanuel Vilela Barbuy sobre o envolvimento de Plínio Salgado na semana de arte moderna e o Modernismo.
No prelo da parte doutrinária há apenas a curiosa obra futura de Matheus Batista, o “Ideias do Sigma”, e na atualidade, a obra do autor deste livro, Carlos Ribeiro, chamada “Porque defendo o Integralismo”.
Capitulo IV
A Militância Virtual arraigou-nos vários frutos benéficos, tais como a melhor coordenação em grandes distâncias, a reunião de várias obras Integralistas e de pessoas interessadas no movimento, a quebra da ilusão que a mídia e a catedral podre trouxeram à nossa Doutrina. Por mais avanços que damos, mais cautelosos temos de ficar. A rede social é um meio de atuação (importante, mas não substancial), ainda somos integralistas, o nosso desafio na Era da Informação é, e sempre foi, evitar o comodismo. O autor ressalta a necessidade de descontaminar a juventude revoltada das ideias que a permeiam, e não se aliar em hipótese alguma com aqueles que propõem ideias contrárias ao Integralismo. Não basta desmantelar do imaginário popular as ladainhas estoriograficas, temos que lidar com estes ditos “based’s” e “redpill’s” que gostam de mesclar as estéticas dos mais variados movimentos políticos.
É recomendado aos Integralistas que estão em vigoroso contato com a internet que façam blogs, páginas e canais que tratam do cotidiano regional, abrangendo os assuntos da política municipal, sua economia, sua cultura, atividades de rigor físico, acadêmico, questão social e etc… Esses tipos de conteúdo são bons (pequenos) passos para a um atividade de imprensa, impulsionada a partir do meio Integralista.
A Militância presencial
Sobre a insubstituível e vital ação prática, destaco aqui a frase: “Se não há Núcleo na região […] Construam um! Mãos a obra!” Mesmo sem a operação de um núcleo oficial, o integralista, sujeito esse que não pode estar em conformidade com a coisa pública, deve agir em outros meios que poderiam desencadear na formação de um núcleo, arregimentação de um centro cultural, estudo e/ou pesquisa, o exercício de atividades que engrandecem nossa cultura, como atividades de música entre aqueles que tocam, obras caritativas que enaltece o valor da vida de muitos irmãos brasileiros que passam por momentos de dificuldade, coisa que os politiqueiros de plantão fazem de dois em dois anos, equipes de academia ao ar livre, com artes marciais até mesmo uma simplória equipe de caminhada, momentos de lazer entre companheiros que edificam e melhoram seus laços. (Nada que jogar uma boa pelada não resolva).
Coisas aparentemente simples, não soam como militância, como conferências e palestras sobre a História-Pátria, grandes nomes do sigma e seus feitos, são importantes e essenciais, mas não são as únicas dinâmicas que podem ser adotadas por nós.
Claro! Não devemos esquecer da abordagem ao cidadão (como muitos chamam, um indiferente), temos o dever de conhecer a Doutrina profundamente para mostra uma resolução das coisas mais preocupantes da vida comum, estando preocupado, por exemplo, com o sustento, de não ser assaltado, se “estou ou não estou gastando demais”, se dá para pagar minhas contas e “se meu time foi rebaixado”…
Várias questões do cotidiano que com sabedoria e prática poderemos levar nosso ideal a elas, descontaminar o coração de nossos patrícios, que não façamos lembrar apenas da Esperança mas saber que há Homens e Mulheres que movem para um autêntico futuro, que mesmo em tempos difíceis persistem.
As nossas bases
Neste último capítulo, que abrange mais da metade do livro, o autor nos deixa um grande compilado essencial e basilar para nós, tendo documentos velhos e novos que explica nossa Doutrina, capítulo que sempre será levado para as palestras doutrinárias dos núcleos e centros que virão, tendo os seguintes documentos:
– Manifesto de Outubro de 1932
– Cartilha do Integralismo Brasileiro (1933)
– Diretrizes integralistas (1933)
– Bases do Integralismo Brasileiro (1935)
– Manifesto-Programa de 1936
– Carta Brasileira do Trabalho (1937)
– Manifesto da Guanabara (2009)
– Manifesto 13 de Maio (2009)
– Estatuto Oficial da Frente Integralista Brasileira.
Conclusão
“Aos Meus Companheiros” é fundamental aos que ingressaram em nossas fileiras e desejam irradiar o Integralismo em sua região e cidade. Um livro que, em suas edições futuras com exemplificações mais elaboradas e conceitos mais definidos, com certeza terá de ser obrigatório em qualquer núcleo que se preze. Um verdadeiro manual para sanar dúvidas comuns, agregar ideias, atividades, mostra que temos potencial de ir além!
Se largarmos o sofá, levantaremos para marchar.
O Anauê, bradar!
O sino, ressoar!
Por Deus, pela Pátria e pela Família.
Nossa Nação despertará.
Autor: Matheus Lima.