O silêncio dos ativistas em meio a um Brasil em chamas

As regiões Norte, Centro-oeste e Sudeste do Brasil estão passando por uma das maiores crises já registradas; o nível do Rio Madeira, na capital de Rondônia, Porto Velho, chegou ao menor nível já registrado em mais de 60 anos. A seca, que chega ao fim em algumas semanas, segundo previsões, é uma das mais prolongadas já registradas.

E com a seca, os incêndios — em sua maioria, criminosos — viram uma alta recorde. Durante o mês de setembro, na Região Norte, foram registrados 23.715 focos de incêndio, seguida das regiões Centro-oeste e Sudeste, respectivamente com 18.015 e 5.398 focos, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

No entanto, a situação, aparentemente caótica, está passando quase que completamente despercebida pelas autoridades nacionais e, especialmente, pelos órgãos internacionais, em comparação com o verdadeiro escarcéu promovido por diversas ONGs em meados de 2021.

O Ministério do Meio Ambiente, pasta administrada pela sra. Marina Silva, permanece em absoluta imobilidade em relação à situação verdadeiramente caótica que diversos brasileiros estão passando. Entretanto, essa mesma Marina Silva batia na tecla, sempre que tentava concorrer ao cargo de presidente da República, no tema do meio ambiente.

Durante o ano de 2021, o Estado do Amazonas registrou 14.848 queimadas; já no ano de 2024, até agora foram registradas 21.612 – liderando nacionalmente. Um aumento de cerca de 145%. Durante este mesmo ano de 2021, Greta Thunberg afirmou que o governo brasileiro “alimenta o aquecimento global”[1]. No entanto, mesmo após um aumento substancial, nem uma palavra a respeito foi proferida pela ativista. O mesmo pode se dizer sobre o ator Leonardo DiCaprio, ou até mesmo de Emmanuel Macron, que inclusive fez uma visita por aqui no mês de março.

Cremos que já esteja bem claro o modus operandi dos ativistas internacionais, que mais uma vez se mostraram como nada além de “figuras públicas” para alimentar mudanças que certamente beneficiaram algumas lideranças mundial, as quais provavelmente nunca veremos o rosto em público.

O povo brasileiro, em especial o povo mais sofrido é, mais uma vez, usado como refém para justificar mudanças, interferir na soberania nacional e satisfazer os grandes políticos, que não são filiados a partido nenhum, mas somente ao dinheiro.

Autor: João Guilherme.

Notas:

[1] No Senado, Greta Thunberg diz que atuação de líderes do Brasil no meio ambiente é ‘vergonhosa’. Disponível em: https://g1.globo.com/politica/noticia/2021/09/10/no-senado-greta-thunberg-diz-que-atuacao-de-lideres-do-brasil-no-meio-ambiente-e-vergonhosa.ghtml

Postagens relacionadas

Deixe um comentário